Quem nunca ouviu falar aquele ditado popular: “Nós somos o que comemos”? Essa expressão é muito utilizada pelas pessoas em conversas sobre saúde e doença, mas, será que essa afirmação é realmente verdadeira? Vamos falar um pouquinho mais sobre isso.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) nos apresenta o conceito de saúde sendo não apenas a ausência de doença, mas como um estado de completo bem-estar físico, mental e social; ao refletirmos sobre o significado desta definição, percebemos que este estado pleno de saúde envolve diversos aspectos, sendo a nutrição um dos pilares que compõe a estrutura base para as condições de qualidade de vida dos indivíduos.
É através da alimentação que fornecemos os nutrientes e substâncias funcionais necessários para manter adequadas as funções do organismo, servindo de matéria-prima para o crescimento, manutenção e reparo das estruturas do nosso corpo e até mesmo atuando na prevenção do surgimento de diversas doenças, processos inflamatórios e envelhecimento precoce. Entretanto, é importantíssimo considerar que para obter os benefícios que os alimentos nos oferecem, devemos, de maneira consciente, realizar escolhas alimentares acertadas em qualidade e quantidade, pois, hábitos alimentares inadequados apresentando-se em uma dieta com consumo exagerado de substâncias artificiais, excesso de determinados nutrientes e carência de outros componentes importantes, podem causar comprometimento nutricional e consequentes danos ao nosso organismo a curto e longo prazo, favorecendo o surgimento de diversos agravos à saúde.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde elaborou o Guia Alimentar para a População Brasileira; nele encontramos um conjunto de recomendações direcionadas ao público em geral, tendo como objetivo orientar sobre atitudes simples que quando aplicadas ao dia a dia podem fazer grande diferença por promover uma alimentação mais equilibrada. Então, vamos conhecer os dez passos definidos como fundamentais para uma alimentação adequada e saudável:
1: Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
2: Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3: Limitar o consumo de alimentos processados (ex.: conservas de legumes, compotas de frutas, pães e queijos);
4: Evitar o consumo de alimentos utraprocessados (ex.: biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrões instantâneos);
5: Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia;
6: Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
7: Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8: Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9: Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
10: Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Aproveite o dia de hoje para avaliar a si mesmo; comece a colocar em prática atitudes que vão encaminhar os seus passos à direção que segue para cada vez mais próximo ao bem-estar e qualidade de vida!
Samanta Botacin Bazoni Gomes
Graduada em Nutrição e Especialista em Saúde Coletiva
CRN4 11100108
Nutricionista da Família Venturim
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